Escola de Educação Básica Professora Angélica de Souza Costa

Em 1941, a escola atendia as crianças em uma pequena sala de aula de madeira, construída no pé do morro, no bairro Margem Esquerda. A pequena unidade escolar era coordenada pelo professor Bertoldo Faustino dos Santos e tinha o nome de Escola Mista João Pessoa.

Somente no ano de 1964 foram construídas duas salas de aula de madeira para atender as crianças. A escola passou a chamar-se Escola Reunida João Pessoa. Durante muitos anos funcionou nestas duas salas de aula, até que, em 1983, quando o Vale do Itajaí foi atingido pelas enchentes, a unidade foi invadida pelas águas. Todo o material didático foi perdido. Não restou nenhuma fotografia, arquivo, documento dos alunos e professores que já haviam estudado e trabalhado no local.

Diante da fatalidade, a comunidade se mobilizou e, em 1987, foi construído o prédio da escola, em cima do morro, e livre das enchentes. Ainda neste período, em 1986, foi nomeada a primeira diretora do educandário, a professora Lídia Regina Demmer Schramm, que ficou apenas um ano à frente dos trabalhos escolares.

Em 1987 assumiu a diretora Elisabeth Schmitt Zimmermann, que esteve à frente da escola até 2001. Logo que Elisabeth assumiu, em 1987, foi construída a nova unidade de ensino, que possuía três salas de aula, uma cozinha, banheiros, uma sala de direção e uma sala de professores. Em 1988, na gestão do prefeito Tarcísio Deschamps, a escola passou a chamar-se Escola Reunida Professora Angélica Costa, em homenagem a professora que por vários anos trabalhou na escola.

Devido à catástrofe de 2008 em Gaspar, a sede da escola foi atingida por um desmoronamento e parte de sua estrutura foi atingida, impossibilitando a continuação das aulas neste local. Por isso, durante seis anos as turmas de 1º ao 5º ano tinham aulas nas dependências da Escola Norma Mônica Sabel. Já as aulas das turmas da Educação Infantil (Pré I e Pré II) eram ministradas nas dependências do Salão da Comunidade São Sebastião, próximo à BR-470.

Em 2014, a nova sede do educandário, construída no loteamento às margens da BR-470, na Margem Esquerda, foi concluída. O prédio, feito pela Fundação Bunge, conta com aproximadamente 1,5 mil m² e teve investimento de aproximadamente R$3,5 milhões. O espaço possui nove salas de aula, sala de informática, espaço de leitura, pátio externo, playground, horta, pomar, bicicletário e estacionamento.

Em contrapartida, a Prefeitura de Gaspar investiu aproximadamente R$225 mil na infraestrutura do espaço. Para a terraplanagem do local foi cerca de R$75 mil com mão de obra, maquinário e saibro. Já para a implantação de aproximadamente 2,5 km de rede de água em todo o Loteamento onde está localizado o novo prédio, a Prefeitura, por meio do Samae, investiu cerca de R$35mil.

A Prefeitura também investiu R$25.553,00 na aquisição de condicionadores de ar tipo split; R$19.500,00 em carteiras e cadeiras; R$9.328,90 em livros e brinquedos; R$5.443,00 em nove quadros de vidro; R$2.500,00 em bancada para computadores; R$1.670,00 em dois bebedouros; R$1.597,00 em utensílios para cozinha; R$1.500,00 em mesa com cadeiras; R$1.332,00 em equipamentos eletrônicos como DVD e televisão e R$1.196,00 em material pedagógico. Foi investido ainda R$45 mil na cozinha do educandário – valor já incluso no R$225 mil. 

A partir do dia 24 de novembro de 2014, os alunos do educandário passaram a estudar na nova sede, no loteamento às margens da BR-470.