Rio Itajaí-Açu

O RIO EM GASPAR

POR QUE RIO ITAJAÍ-AÇU?

Ita = pedra

Jaí = água

Açu = grande

Em Tupi-Guarani = água grande que corre sobre as pedras.

A princípio, profundo e veloz… Às vezes com as cheias, uma ameaça verdadeira, mas sempre a certeza de fonte de vida.

Durante vários séculos, com os nativos, quintal de moradia, espaço de movimento, alimento e interação.

Depois com o explorador, principal ponto de localização e mobilidade.

Na corrente de suas águas, as riquezas de terra ganharam o mundo.

Chegaram os colonizadores, então o Rio nos trouxe o progresso, a cultura, e o desenvolvimento.

RIO ITAJAÍ-AÇU, o maior rio do Vale…

Inicia-se com a junção dos rios Itajaí do Oeste e do Sul no Alto Vale, e segue recebendo o Itajaí do Norte, Benedito, Luiz Alves e Itajaí-Mirim, chegando ao Atlântico como um grande portal geográfico da nossa terra.  

Primeira foto arquivada sobre a Freguesia de São Pedro Apóstolo de Gaspar. A velha igreja, o rio e algumas casas. Nesta data, Gaspar pertencia ao município de Blumenau.
Segunda foto do rio Itajaí – Açu na Freguesia de São Pedro Apóstolo de Gaspar. O leito, a ilha eatual centro da cidade. Os morros ao fundo são no início da Rua Itajaí – 1880 aprox.
O “Porto Fluvial Gaspar”, ativo entre 1850 a 1950. No flagrante, o Vapor Blumenau atracado no cais. Na margem, estiva e armazéns de “Comércio de Importação e Exportação Höschl”.
O rio (na Coloninha). Casa Comercial Altenburg com o porto fluvial junto à foz do Ribeirão Gaspar Grande (atual Posto Julinho) – 1900 aprox.
A curva do rio com o “Porto Fluvial Gaspar”, foz do Ribeirão Gaspar Mirim, próximo ao atual Correio. No entorno, as casas de firma Carlos Procópio Höschl e outras. Sobre o morro, a Casa Paroquial.Neste porto, inicialmente fez – se parada da embarcação “São Lourenço” com rota regular entre o Oceano e Gaspar. Foto – 1900.
O Vapor Progresso ancorado em Gaspar. O rio foi nosso grande canal de comunicação e transportesdurante vários séculos. – Foto de 1920 aprox.
Observando a passagem do vapor. As embarcações a vapor da “Companhia de Navegação Fluvial a Vapor Itajahiy – Blumenau”, durante os anos de 1878 a 1954 viajavam regularmente. Foto: década de 1930.
Embarque e desembarque às margens do Itajaí-Açu – Início do século XX.
O Vapor Blumenau ancorado no “porto do vapor” para carregar e descarregar mercadorias. O serviço de navegação entre as Colônias e o mar nos trouxe desenvolvimento.
Encontro de embarcações: Foz do Ribeirão Gaspar Mirim, curva do rio, início da Rua Itajaí. Foto: década de 1930 aprox.
Rio Itajaí – Açu: no centro, o padre, o passageiro e o balseiro. Ao fundo, a nova igreja em construção.A Prefeitura Municipal de Gaspar mantinha serviços de balsa em Belchior Baixo (Capela Santa Catarina) e no Centro. Década de 1950.
Ainda no final dos anos 1950, as balsas realizavam travessias entre a margem direita e esquerda do rio. Ao fundo, notamos as obras da construção ponte Hercílio Deeke.
Um acidente com caminhão, durante a travessia do rio, com a balsa. Eram comuns e exigiam a colaboração de populares para a desobstrução da passagem. Década de 1950.
Moradores às margens do rio mantinham canoas atracada próximas as suas moradias. Usavam-nas para transporte, locomoção e pescaria.
Década de 1950.
Um observadorsobre o morro do início da Rua Itajaí, admirando a paisagem da Freguesia de São Pedro Apóstolo de Gaspar ou do Município de Gaspar. Década de 1940 aprox.
Vista do rio e Margem Esquerda durante as cheias de 1957, a partir do morro da igreja. Avista-se: Banco Inco, anexo à residência de Luiz Franzoi e a residência de Carlos M. Schmitt “Carlito”.
Enchente de 1957, na Rua São Pedro, fundos. Residência de Aloísio Deschamps e Móveis Gamba.Do outro lado, depósito de madeira e residência de Gustavo e Gertrudes Schmitz.
Enchente de 1957 no Centro, atual ruas São Pedro e Avenida das Comunidades.
A Incatex – Indústria de Camisas e Têxteis, gerenciada por Walter Guido Wehmuth. Atual Rua Augusto Beduschi, esquina com Avenida das Comunidades.
O campo do Clube Atlético Tupi, durante as cheias do Itajaí – Açu em 1957.
As ilhas de areia no rio e o lazer das famílias ribeirinhas… Ali se aprendia a nadar, com o auxílio de bóias de pneus de caminhões.
Foto: década de 1950.
Os passeios e viagens no final de semana. Gaspar/ Blumenau/ Itajaí… Piqueniques. Foto: década de 1950.
Dr. Acylio A. Pereira Pires e seus filhos em momentos de lazer – década de 1950.
Obras de Construção da Ponte Hercílio Deeke. 1957 a 1960.
Funcionários da Companhia Portuguesa “Cumplido Santiago”, com sede no Rio de Janeiro, entre eles: (agachados) João Weber (encarregado), Inácio Fonseca (ferragens), Antônio de Souza e Silva “Campina” e outros. Em pé: Salvador Marques, Joãozinho Medeiros, outros, o jovem Fernando Marques, José Amorim, Melentino,
Raul Borges e outros. Responsáveis pela construção da Ponte Hercílio Deeke. Foto de 1957.
Obras da construção da Ponte Hercílio Deeke 1957 – 1960. Hercílio Deeke, político catarinense, grande colaborador na época.
Autoridades presentes na inauguração da Ponte Hercílio Deeke 19/06/1960. No centro, o prefeito Dorval Rodolfo Pamplona, o governador em exercício Heriberto Hülse e Sr. Irineu Bornhausen, gasparenses e demais convidados.
Foto original da Inauguração da Ponte Hercílio Deeke. 19/06/1960 – Prefeito Dorval Rodolfo Pamplona.
Torneio de pesca no Rio Itajaí-Açu. Porto da Passagem de Belchior Baixo, fundos Capela Santa Catarina – 1958.
A prática do remo, no início do século XX. Clubes náuticos de Itajaí e Blumenau investiram nesta modalidade. Muitos jovens gasparenses praticaram o remo entre 1920 e 1970.
Ao sabor do vento. Jovens velejando em Gaspar – Década de 1960
O jovem Ingo L. Schramm em seu bote “Ventania”. Ingo foi,comerciário e fotógrafo.
Gaspar e o Rio – Década de 1950. A ilha e a balsa extraindo areia.
Fotografia aérea de Gaspar da década de 1960. Margem Esquerda, a ponte, estação de trens, Rua José Honorato Müller, Círculo e outros pontos.
Obras de canalização da água tratada em Gaspar.
Prefeito Paulo Wehmuth com lideranças políticas e trabalhadores.
Ato de inauguração do Serviço de Tratamento de água em Gaspar. Prefeito Paulo Wehmuth, radialista Alexandre Costa Filho, Frei Geraldo Freiberger e outros – Data: 08/11/1972.
Paisagem de Gaspar durante as cheias de 1974.
O Rio Itajaí – Açu durante as cheias de 1983.
Ao fundo Indústria de Linhas e imediações.
Atendimento a população durante as cheias de 1983. Escadaria da Igreja Matriz.
Distribuição de água potável durante as cheias de 1983. Anexo a Prefeitura Municipal de Gaspar.
Rio Itajaí – Açu, Gaspar 24/11/2008.
Cota: 11,50m.
Construção da ponte do Vale – Lançamento das vigas pré – moldadas.
Construção da Ponte do Vale – Fundação do viaduto de acesso da ponte.
Inauguração da “Ponte do Vale Prefeito Dorval R. Pamplona”. Hernani J. Pamplona, Ana Paula e Décio N. Lima, o Prefeito Pedro C. Zuchi, Cláudio Pamplona (atrás), viúva Maria D. Pamplona, Mariluci D. Rosa, Iara Pamplona e José Gabriel Correia.
Construída entre 28/06/2012 e 23/12/2016. Investimento de R$41,6 milhões, sendo R$36,5 recursos federais e R$5,1 milhões municipais. Extensão de 360 m. sob a responsabilidade estruturalde Aterpa M. Martins e Pacopedra.
Gaspar, o coração do Vale, tem no seu rio, a força da união entre os povos do Vale do Itajaí.

Responsabilidade: Arquivo Histórico Documental Leopoldo Jorge Theodoro Schmalz